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PM considera greve na Polícia em Cabo Verde “atentado" ao Estado de Direito Democrático

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Praia, Cabo Verde, 31  Dezembro (Infosplusgabon) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, classificou a greve de três dias registada na Polícia Nacional (PN) como “quase que um verdadeiro atentado ao Estado de Direito Democrático”.

No entender de Ulisses Correia e Silva, tratou-se de um atentado uma vez que os grevistas  desrespeitaram a requisição civil e participaram em manifestações e confrontações ilegais.

 

Reagindo pela primeira vez à greve desencadeada pelo Sindicado Nacional da Polícia (SINAPOL), o primeiro-ministro sentenciou que “não é admissível” que fenómenos deste tipo aconteçam em Cabo Verde, porque "as forças policiais existem para manter a segurança da população e do património dos cidadãos e a boa imagem da segurança do país".

 

“Nós iremos tomar todas as medidas  para responsabilizar aqueles que violaram  e confrontaram, de forma muito clara, a lei da requisição civil e das manifestações”, advertiu.

 

Garantiu que o seu Governo "não dialoga sob pressão, chantagem e muito menos sob violação de regras” a que se devem conformar as forças policiais num Estado de Direito e Democrático.

 

Contrariando as versões do SINAPOL que dão conta da adesão “extraordinária” dos efetivos, o chefe do Governo cabo-verdiano disse que a maioria dos efetivos da Policia Nacional  “não fizeram a greve e estiveram do lado da lei, respeitando o seu papel”.

 

Ele reafirmou  que aqueles que “violaram, confrontaram  e tentaram colocar o país numa situação de dificuldade vão ter que responder".

 

Indicou que, face à gravidade da situação, ele está aberto para refletir e abordar os Cabo-verdianos de modo a que medidas sejam tomadas e que podem ser pela revisão da legislação  ou da Constituição quanto ao direito da Polícia a realizar greves.

 

Ulisses Correia e Silva não comentou a informação avançada pelo diretor nacional da Polícia Nacional, Emanuel Moreno, segundo a qual a criminalidade baixou no país durante os três dias de greve, preferindo salientar que o essencial  era fazer com que os cidadãos se sentissem seguros e  que a imagem do país não fosse afetada,  o que, segundo ele, foi conseguido.

 

“Se houve tentativa de beliscar o Governo ou atingir a segurança do país não se conseguiu e, portanto, temos que perguntar que motivos outros estão por detrás desta greve”, questionou o chefe do Executivo cabo-verdiano.

 

Garantiu que o Governo tem estado a trabalhar para atender as reivindicações espelhadas no memorando de entendimento assinado com o SINAPOL, e tem feito esforços para melhorar as condições remuneratórias e os meios e equipamentos de funcionamento da Polícia Nacional.

 

O Governo continua a manter confiança na estrutura de comando da PN e no ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, cuja demissão foi pedida pelos grevistas durante as manifestações de rua que aconteceram um pouco por todo o país, disse.

 

 

 

FIN/INFOSPLUSGABON/VIN/GABON 2017

 

 

 

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