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Partido governante na África do Sul criticado por posição anti-israelita

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Cidade do Cabo, África do Sul, 24 Dezembro (Infosplusgabon) - O Conselho Judaico dos deputados da África do Sul (SAJBD) e a Federação Sionista Sul-africana (SAZF) questionaram, quinta-feira, os motivos da decisão do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) de reduzir imediata e incondicionalmente a Embaixada de Israel no país a um gabinete de ligação.

 

O anúncio foi feito na 54ª Conferência Eleitoral do ANC, realizada esta semana e na sequência da declaração pelo Presidente americano, Donald Trump, de que a Embaixada americana  em Israel seria transferida de Tel Aviv para Jerusalém.

 

O Conselho judaico  condenou esta medida como "uma tentativa de demonizar Israel, enquanto as verdadeiras violações dos direitos humanos, como na Líbia,  em  Myanmar e na Síria, entre outros, são ignoradas".

 

O SAJBD diz sentir-se traída e decepcionada pelo facto de que o ANC se deixou influenciar por "aqueles que estão obcecados com o vilipêndio do Estado judeu".

 

"Parece-nos que o processo de formulação da política externa do ANC foi sequestrado por forças que têm interesse limitado pela promoção do bem-estar na África do Sul e das principais comunidades sul-africanas e estão antes muito obcecadas com o facto minar a visibilidade de Israel e prejudicar a comunidade judaica local ", indica um comunicado do Conselho.

 

O ANC declarou que a sua decisão era uma expressão prática do seu apoio ao povo palestino oprimido.

 

 

FIN/INFOSPLUSGABON/OIP/GABON 2017

 

 

 

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