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19 Novembre 2020
Accra, Gana, 18 novembro (Infosplusgabon) – O Presdidente ganense, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, refutou as acusações de que ele e o seu Governo se teriam ingerido no trabalho contra a corrupção levado a cabo pelo procurador-geral, Martin Amidu, que se demitiu segunda-feira do seu posto.
A Presidência declarou, numa carta enderaçada terça-feira a Amidu, que as alegações de ingerência constantes do seu relatório sobre um projeto relativo às taxas mineiras são “surpreendentes”, já que ele tinha elogiado o compromisso do Presidente contra a corrupção.
A carta assinada pelo secretário executivo da Presidência, Nana Bediatuo Asante, explica que o interesse manifestado pelo Presdiente, após a publicação do relatório sobre Agyapa Gold Royalties, um fundo para angariar taxas mineiras, representa uma tentativa de aplicar os princípios da justiça natural, permitindo ao ministro das Finanças ter a sua palavra a dizer.
"Em conformidade com as normas constitucionais de equidade, intregridade e honestidade, o Presidente pediu-lhe para dar às autoridades públicas em questão a oportunidade de fazer comentários sobre as suas observações e conclusões.
"A fidelidade aos princípios de equidade constitui um princípio fundamental da justiça administrativa. Um pedido para se conformar às as regras da justiça natural e um procedimento equitativo não pode com certeza ser invocada como base para alegações de ingerência que conduziram à sua demissão”, pode-se ler na carta.
FIN/INFOSPLUSGABON/OPL/GABON2020
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