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ONU apela à moderação após manifestações ocorridas no Mali

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Nova Iorque, Estados Unidos, 23 junho (Infosplusgabon)  - O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou à calma no Mali, após manifestações organizadas no último fim de semana na capital, Bamako, nota um comunicado da referida instituição.

 

António Guterres acompanha os últimos desenvolvimentos com preocupação, segundo o comunicado publicado no último fim de semana pelo seu porta-voz.

 

"O Secretário-Geral da ONU apela a todos os líderes políticos para enviarem mensagens claras aos seus apoiantes a fim de eles demonstrarem maior moderação e absterem-se de qualquer ação suscetível de aumentar as tensões”, acrescentou.

 

Guterres sublinhou também a importância do diálogo, e encoraja todos os atores malianos a trabalharem de forma inclusiva e construtiva para preservarem o Estado de direito e respeitar os direitos fundamentais, lê-se na nota.

 

O documento aludiu saída, sexta-feira última,  às ruas de Bamako, pela segunda vez, em junho corrente, de vários milhares de Malianos para exigirem a demissão do Presidente da República, Ibrahim Boubacar Keita.

 

O chefe da ONU exprime o seu apoio total aos esforços em curso da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que publicou uma declaração em que ela apela a "um diálogo inclusivo".

 

Guterres também reafirmou o apoio contínuo da ONU aos Malianos no quadro dos seus esforços para a consolidação da paz e da democracia.

 

A Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA) trabalha ao lado das autoridades malianas, desde 2013.

 

Quase 130 "capacetes azuís" foram mortos neste país, o que faz deste país o lugar mais perigoso para os que servem sob a bandeira da ONU.

 

Emissários da CEDEAO, no termo da sua missão no Mali, para encontrarem uma solução para a crise sociopolítica neste país, pediram ao Governo maliano para organizar novas eleições nas circunscrições, onde os resultados das legislativas foram contestados.

 

A equipa da CEDEAO declarou que as autoridades deverão reexaminar os resultados de todas as circunscrições, considerando que  o acórdão do Tribunal Constitucional que os valida está na base das tensões sociopolíticas atuais no Mali.

 

Além disso, a missão insistiu especificamente na necessidade de se trabalhar para o restabelecimento dum clima de confiança reafirmada entre as partes malianas, evitando a violência como meio de resolução da crise,  dialogando e preservando as instituições do Estado, a fim de manterem a estabilidade do país e evitarem o caos insitucional com consequências imprevisíveis e desastrosas.

 

Os emissários da CEDEAO também recomendaram a instalação do Governo de União Nacional consensual, tendo em conta  as recomendações do Diálogo Nacional Inclusivo, para acelerar a aplicação do Acordo de Paz e Reconciliação no Mali, resultante do processo de Argel, assinado entre maio e junho de 2015, entre o Governo maliano, grupos armados do norte e a comunidade internacional.

 

FIN/ INFOSPLUSGABON/ERD/GABON2020

 

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