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ONU exige libertação de seu responsável detido na Tunísia

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Túnis, Tunísia, 16 maio (Infosplusgabon) - A Organização das Nações Unidas (ONU) exige a libertação do seu representante, Moncef Kartas, detido há mais de sete semanas, no quadro de inquéritos da unidade tunisina de luta contra o terrorismo.

 

Segundo o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, citado pelo centro de informações onusino, a detenção de  Kartas e o seu julgamento "constituem uma violação flagrante das regalias e da imunidade de que ele beneficia".

 

As Nações Unidas pedem oficialmente à Tunísia "a libertação imediata de Kartas e o abandono das acusações contra si".

 

Kartas é membro do Comité de Peritos de Controlo de Sanções da ONU, incluindo o embargo sobre as armas na Líbia que representa o seu relatório às Nações Unidas, acrescentou.

 

O caso remonta a março último, quando o porta-voz do centro judiciário de luta contra o terrorismo na Tunísia, Sofiane Slitti, afirmou a 29 do mesmo mês, que dois tunisinos, dos quais Moncef Kartas, haviam sido retidos no aeroporto de Túnis.

 

O caso vinha sendo controlado desde 2018, tendo dado lugar à abertura de inquéritos judiciais, deu a conhecer.

 

Fontes de segurança tunisinas indicam que Kartas foi preso no âmbito de investigações sobre a existência duma rede de "espionagem ativa em vários países árabes, incluindo a Tunísia, a favor dum país e duma organização na Europa".

 

Segundo as mesmas fontes, equipamentos audiovisuais e de escuta muito sofisticados foram apreendidos e dois apartamentos, em Túnis.

 

Entre os equipamentos apreendidos figuram aparelhos de intercetação de comunicação telefónica, outros para criar interfências nas telecomunicações e outros ainda para interceptar telecomunicações para a segurança e  as forças armadas.

 

Segundo as mesmas fontes, Kartas também foi preso por possuir um passaporte tunisino e ser objeto de acusações graves atinentes à segurança do Estado.

 

Além disto, ele dirige também uma empresa paralelamente às suas funções onusinas e dá conselhos em matéria de segurança na Tunísia e na África do Norte, com base em contratos assinados com organizações estrangeiras e americanas, acrescentaram as fontes.

 

FIN/INFOSPLUSGABON/ART/GABON2019

 

 

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