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16 Juillet 2018
Cartum, Sudão, 15 Julho (Infosplugabaon) - O Sudão protestou contra a União Europeia (UE) relativamente à sua declaração a deplorar que Djibuti e o Uganda não tenham detido o Presidente Omar al Bashir, quando viajou para estes países, como o exigia o mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
A imprensa sudanesa relatou, quinta-feira, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o embaixador da União Europeia, em Cartum, Jean Michel Dumond, e comunicou-lhe a "consternação do seu Governo e a sua rejeição da declaração da UE".
Segundo os artigos saídos na imprensa, o sub-secretário sudanês dos Negócios Estrangeiros, Abdul Ghani Al Naeem, declarou a Dumond que o Presidente al Bashir "exerce as suas funções soberanas como o exigem os deveres constitucionais e o Direito Internacional".
Ele indicou que o Sudão não aceita submeter-se a qualquer procedimento baseado no Estatuto de Roma que cria o TPI, já que o país não é um Estado-membro deste Tribunal que "é politizado e apenas visa os dirigentes africanos".
O sub-secretário revelou que o Presidente Bashir foi delegado por uma recente cimeira da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) para visitar o Djibuti e o Uganda, para uma "nobre missão com vista a encontrar a paz no Sudão do Sul".
Al Naeem considerou que teria sido apropriado para a UE fazer uma declaração com vista a apoiar o esforço sudanês em vez de fazer "esta declaração rejeitada".
Por seu turno, o embaixador da UE exprimiu a sua apreciação dos esforços atuais do Sudão para a paz no Sudão do Sul, bem como a cooperação do Sudão com a UE em todos os domínios e prometeu transmitir a mensagem à Comissão Europeia.
FIN/INFOSPLUSGABON/JKO/GABON 2018
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