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Previdência social cabo-verdiana participa com $ seis milhões no capital do Afreximbank

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Praia, Cabo Verde, 31 Março (Infosplusgabon) - O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) de Cabo Verde participará no capital social do Banco Africano de Importação e Exportação (Afreximbank) com um investimento de 600 milhões de escudos, aproximadamente seis milhões de dólares, abrindo assim os seus investimentos para o mercado internacional, apurou a  Infosplusgabon de fonte segura.

 

A instituição cabo-verdiana, responsável pelas prestações sociais dos trabalhadores públicos e privados, previa, inicialmente, 300 milhões de escudos (mais de 3,3 milhões de dólares americanos).

 

Porém, na sua última reunião, o Conselho Diretivo do INPS, decidiu o valor tendo em conta as suas disponibilidades financeiras e as vantagens da aplicação no Afreximbank.

 

De acordo com a direção do INPS, este investimento, que conta com o aval do Estado de Cabo Verde, está enquadrado na estratégia de rentabilização da carteira de ativos e alinhado com os objetivos a longo prazo da instituição.

 

A instituição aponta também como meta a dispersão dos riscos em termos geográficos e com ela favorecer o financiamento do setor privado nacional pela via do capital externo, podendo, por esta via, alavancar a economia cabo-verdiana.

 

A Comissão Diretiva recorda que o INPS é e sempre foi um dos principais investidores institucionais do país, absorvendo grande parte da dívida pública, estando presente no capital de grandes empresas de setores estratégicos e garantindo, em certa medida, a estabilidade do setor bancário através dos depósitos bancários.

 

De acordo com a calendarização para a maturidade de depósitos a prazo e títulos de dívida pública e ainda, tendo em conta as condições de aplicação no mercado financeiro, as projeções apontam para um crescimento “a bom ritmo” em 2018 das disponibilidades do INPS.

 

Por isso, atendendo a este cenário, as aplicações a nível internacional afiguram-se com medida a levar em conta, refere a direção da instituição de previdência social.

 

A instituição também se diz comprometido com os objetivos do Governo para o financiamento da economia cabo-verdiana e com o crescimento económico do país nos próximos tempos, alinhados com a estratégia de fortalecimento da posição acionista do Estado de Cabo Verde junto ao Afreximbank em cerca de mais um milhão de dólares americanos.

 

“O INPS vê na referida estratégia a possibilidade de concretizar os seus intentos de rentabilidade e desterritorialização dos investimentos, assumindo o investimento com o aval do Estado”, refere a direção que aponta a robustez dos balanços de 2016 do Afreximbank, pelo que, segundo ela, está-se perante uma “boa oportunidade” de investimento.

 

O Afreximbank resulta de um acordo assinado em Abidjan, na Cote d’Ivoire, a 08 de maio de 1993, por Estados africanos com o objetivo de facilitar e promover a expansão do comércio interafricano e externo-africano.

 

Os países africanos têm a liberdade de fazer-se representar no corpo acionista do Banco diretamente ou através dos seus bancos centrais ou outras instituições nacionais.

 

Atualmente, o Banco de Cabo Verde (BCV) integra o corpo acionista em 0,13 porcento do capital social, representando em termos absolutos um investimento de um milhão de dólares.

 

As informações apontam que a remuneração das aplicações pelo Afreximbank tem sido à volta de 4 a 4,5 porcento.

 

De recordar que, recentemente, Cabo Verde acordou com o Afreximbank a abertura de uma linha de crédito de quase 582 milhões de dólares americanos para o financiamento de empresas e de investidores cabo-verdianos.

 

Conforme disse o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, trata-se de instrumento financeiro que cria condições necessárias ao investimento privado, ampliando o acesso ao crédito que o mercado interno nacional não consegue propiciar.

 

“Estamos a falar de cerca de 25 porcento do PIB (Produto Interno Bruto) de Cabo Verde, o que significa que estão criadas as condições para que os investimentos de empresas e de empreendedores cabo-verdianos, em setores estruturantes para o país, como o turismo, a agroindústria e transportes, possam transformar-se numa realidade, ultrapassando as limitações de financiamento do mercado financeiro nacional”, sustentou o chefe do Governo cabo-verdiano.

 

 

FIN/INFOSPLUSGABON/OLM/GABON 2018

 

 

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