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Surto de paludismo provoca primeiro óbito em Cabo Verde

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PRAIA, Cabo Verde, 18 Setembro (Infosplusgabon) -  Uma pessoa morreu sexta-feira, na cidade da Praia, vítima de paludismo, tornando-se no primeiro óbito provocado pela surto da doença declarada em Cabo Verde, com maior incidência na cidade capital, Praia.

 

Em declarações à imprensa, o diretor do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, indicou que se trata de um caso único, já que o que se tem constatado é que as pessoas se têm dirigido às estruturas de saúde ao primeiro sintoma, o que permite diagnosticar a doença mais cedo.

 

A única vítima mortal do atual surto de paludismo registado até agora é um homem de 40 anos de idade, do bairro do Paiol, que não resistiu á doença porque além de apresentar antecedentes de alcoolismo e de depressão, entre outras complicações, demorou muito tempo para chegar ao hospital, de acordo com a fonte.

 

Na quinta-feira, o Governo cabo-verdiano aprovou uma verba de emergência de 58 milhões de escudos (526 mil euros) para reforçar o combate à doença provocada pela picada do mosquito.

 

O ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, especificou que o valor servirá para contratar mais 45 elementos para a luta antivetorial, aquisição de material, de inseticida e de mais meios de transporte, sobretudo para a capital do país.

 

Arlindo do Rosário assegurou que o Governo vai "fazer tudo" para eliminar a doença do país até 2020, mas, para tal, ele disse esperar contar com a colaboração das Câmaras Municipais, de Organizações Não Governamentais (ONG) e de toda a população cabo-verdiana.

 

A  Organização Mundial da Saúde (OMS), que  já enviou especialistas para ajudarem no combate a este surto, recomendou ao país para fazer da eliminação do paludismo uma “bandeira nacional”, prevendo a sua eliminação de transmissão regional até 2020.

 

Em janeiro, Cabo Verde foi distinguido pela Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) com o prémio Excelência 2017, pelos resultados alcançados no combate à doença, sendo que a OMS considera que o país reduziu a sua taxa de incidência e de mortalidade associada ao paludismo para mais de 40 porcento no período decorrente.

 

 

FIN/INFOSPLUSGABON/LPM/GABON 2017

 

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